Animes da Temporada (Inverno) #2: Guerra entre adolescentes apaixonados e personagens EDGY.


Em mais uma semana lotada de episódios de anime (como todas as semanas do ano), nós, do Hero Strike, estaremos analisando poucos deles. Mas bons. Tá, nem todos. Meu amigo Matheus, aka "Mathias", estará comentando o polêmico "Tate
no Yuusha" e as divertidas desaventuras do embate amoroso de "Kaguya-sama", enquanto eu, Thiago ,aka "Thiago", falarei sobre o fantástico "Mob Psycho 100" e o mundo das garotas, insetos e Mary Sue de "Kemurikusa".

Ainda não leu nosso primeiro texto? Leia clicando aqui!

Vamos para as análises, eu começo!:

Mob Psycho 100 II- Episódio 2


Mob Psycho 100 II. Mob Psycho 100 II. Mob Psycho 100 II. One é um grande mangaká. Pode ser considerado um "azarão", mas sua habilidade para criar boas histórias e personagens supera muitos grandes autores de grandes revistas. Já o estúdio Bones, que dispensa apresentações, precisa ser elogiado mais uma vez: mesmo que ampla maioria de suas obras apresentem qualidade superior a média (Boku no Hero Academia, Noragami), a equipe de Mob não para de se superar.

Mais descontraído e voltado para o humor do que o episódio anterior, o segundo episódio entrega o que era esperado e bem mais: mesmo com a diminuída no ritmo após um importantíssimo capítulo como foi o primeiro, o roteiro faz seu trabalho em servir tanto como peça de entretenimento casual, apresentando uma história fechada, quanto como expansão do mundo, com novos conceitos e um interessante novo personagem.

O mundo precisa de games de Mob Psycho!

Reigen e Mob vão investigar lendas urbanas longe de seu território, e bom, acabam se deparando com elas. Eles contarão com a ajuda do espírito Covinhas e do médium da área Banshoumaru Shinra. 

Como já dito antes, este episódio é mais descontraído. Entretanto, muito funcional para trama. Começando pelos personagens, Banshoumaru Shinra é uma adição ótima para a série, um médium adulto(de verdade) do lado dos mocinhos, um homem virtuoso, contrastando com o pilantra Reigen. O tutor de Mob, a propósito, é um dos personagens mais fascinantes que vi em um anime shonen, mas, falarei mais dele na próxima semana.

Reigen is the hero we need.

A atmosfera sombria e misteriosa da cidade casa com perfeição com os designs simples, coloridas e originais dos personagens, a "falta de seriedade excessiva" no traço faz uma diferença gigantesca. A transição entre humor, suspense e ação é feita de maneira natural e criativa, com os visuais impressionando em todos os quesitos, usando de técnicas mais experimentais algumas vezes e diversas sequencias de ação espetacularmente animadas de maneira tradicional.

É, eu só elogiei de novo. Culpem a série por ser excelente. Uma produção bem escrita, divertida e tecnicamente impecável, Mob Psycho 100 II fez 2019 começar explodindo a cabeça do telespectador de deleite por duas semanas completas, e tende a continuar. Se qualidade tem um nome nessa temporada, é Mob Psycho 100 II. Mob Psycho 100 II. Mob Psycho 100 II.

Nota: 10!

Kemurikusa- Episódio 2


Essa semana Kemurikusa foi bem menos ruim do que eu esperava (leve em conta que eu esperava arremessar meu computador contra a parede nos primeiros minutos). A partir desta análise, não vou me focar em comentar a qualidade da animação, já comentei na  primeira semana, não vejo sentido ficar batendo no mesmo defeito, entretanto, vou levar em consideração sempre e só comentar quando melhorar ou piorar muito.

Seguindo os acontecimentos do primeiro episódio, a poker face edgy Rin e Wakaba vão atrás de um tipo diferente de Kemurikusa (que são algo como plantas mágicas-tecnológicas), e no caminho passarão por situações que colocaram seus sentimentos quanto ao mundo e quanto um ao outro em cheque.

EDGY.

Este episódio me fez chegar em uma conclusão que pode ser considerada "otimista" para esta série: o mundo é interessante, os personagens que são um porre. Mais uma vez, Wakaba se mostra um protagonista estúpido e irritante, sem defeitos e que conquista a protagonista feminina com seu jeito atrapalhado e bondoso já antes do fim do primeiro episódio (é, isso é sério). Entretanto, um mistério nos é dado: se o Mary Sue não é humano nem inseto, o que ele é? Seguindo com a introdução de questionamentos que de fato tornam a obra assistível, temos novas cores e novas espécies de insetos, além das já citadas novas Kemurikusas, cada uma com uma função diferente.

Falei que era sério.

Avaliando a execução do roteiro, é justo dizer que a série cresceu com este episódio. Agora os personagens possuem um objetivo de fato, um lugar onde querem chegar e o tema parece estar surgindo, mesmo que de maneira tímida: Rin se importa tanto com suas irmãs que esquece de se preocupar com si mesma. Até agora, coisas boas, mas, o problema real e GIGANTE da execução de Kemurikusa é seu script e personagens: chamar Wakaba de irritante já virou pleonasmo, e, os diálogos, são simplesmente terríveis. Mais expositivos do que um daqueles episódios de 1 hora de Fate (tá, não chega a tanto, mas perto) e sem nenhuma inspiração. As personagens não parecem ter uma ligação forte, como de família, que é pressuposto que são, as conversas entre as irmãs parecem conversa de firma no dia a dia, com a pessoa que você só fala porque é obrigado. Mesmo que parcialmente funcional e aceitável, os diálogos e relacionamentos contribuem para a experiência se tornar tediosa grande parte do tempo.

De maneira geral, Kemurikusa apresentou melhoras. Tendo para onde ir e plantando mistérios promissores, uma faísca de esperança apareceu. Porém, ela é constantemente ameaçada com uma forte tempestade de diálogos ruins e personagens sem carisma.

Nota: 4.5!

Agora a visão de Mathias sobre os episódios 2 de suas 2 escolhas da temporada:

Tate no Yuusha / Shield Hero- Episódio 2

O episódio dois surpreende ninguém e eu nem queria comentar.
O protagonista é uma tsundere edgy que força a guria a MATAR COELHOS. A escravinha é a loli perfeita que não pode desobedecer. Sério, eu me senti lendo fanfic enquanto assistia isso. Gastem dinheiro de animação em coisas melhores, galera da Kinema Citrus. Sim, eu entendi o anime  e a premissa dele. E ainda acho uma droga.
E SIM, se fosse feito de qualquer outra forma, seria legal. Eles tem uma dinâmica maneira de pai e filha que realmente me surpreendeu, contradizendo o que eu disse no começo. Mas ela é uma ESCRAVA.

A escravinha furry fetichizada sendo fofa. A loli perfeita pros otakus estereotipados.

Raphtalia tem ptsd e flashbacks, mas não convence por conta da situação que ela está. E para mim, ela parece estar ali só pra ser coitadinha no episódio, e SE ENCANTAR PELO PROTAGONISTA, JÁ QUE ESTE MESTRE É O PRIMEIRO HOMEM A TRATÁ-LA BEM DESDE QUANDO SEUS PAIS MORRERAM NUM ATAQUE DE MONSTROS HORRÍVEIS!

Nota: 4. Sem estupro. Com escrava furry e domme tsundere.

Kaguya-Sama: Love is War - Episódio 2

Os episódios de Kaguya-Sama são divididos em pequenas esquetes e isso, pelo fato do anime ser algo mais cômico e não ter que seguir uma trama SUPER COMPLEXA POR EPISÓDIO, é muito BOM.

Quando a stalker confessa recusa descobrir seu número de rg

Nas esquetes deste episódio tivemos uma parte sobre como pedir o celular de alguém é praticamente se declarar pra pessoa, uma disputa para decidir para onde a turma vai viajar no verão e, por fim, um garoto pedindo dicas pro Shirogane sobre como se declarar para garotas, o que mostra o quão pouco o presidente estudantil sabe sobre garotas.


O primeiro mostra o quanto os adolescentes conseguem exagerar em situações mundanas neste mundo, tornando o simples ato de pedir o número de telefone uma GUERRA, mas essa é a premissa do anime e isso é incrível por si só. O ponto mais interessante, porém, é que logo no começo do episódio vemos como Shirogane e Kaguya chegaram no topo. Ela é naturalmente inteligente e ele trabalha super duro por isso. Isso os tornam "opostos" e é interessante ver que, mesmo os dois sendo de realidades diferentes, estão em um nível mútuo de respeito.

Assim como o amor.

O segundo esquete é sobre viagens de verão/férias e como os adolescentes tratam isso como algo mágico. Também toca em um ponto sobre auto-estima, quando a protagonista Kaguya-sama percebe que sua amiga tem peitos bem maiores que o dela, e sua sugestão de ir para a praia pra "encantar Shirogane com sua beleza" sai pela culatra, enquanto que sabemos um pouco mais sobre o presidente de sala ao descobrirmos que o medo dele por insetos é tão grande que o faz concordar imediatamente em ir para a praia só de levantarem a possibilidade de ter insetos na montanha.


...auto-explicativo(?)

A última esquete é apenas uma simples piada sobre como garotos REALMENTE não entendem as mulheres. Mas é fofo.

Nota pessoal: 10/10
Nota crítica: 7/10

Semana que vem o grande Mathias estará abrindo e encerrando a matéria, e, novas análises de episódios estarão aqui (talvez com SURPRESAS). Obrigado por ler até aqui, nos vemos na próxima semana!

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