Dica de Leitura: Liga da Justiça da América: Ano Um

Como surge uma Liga da Justiça sem Superman, Batman ou Mulher Maravilha? Em meio a traições, segredos e polêmicas, Aquaman, Caçador de Marte, Canário Negro, Flash e Lanterna Verde respondem essa pergunta na recomendação de hoje, saída diretamente do final dos anos 90! 

Sorriam e acenem, rapazes - Canário Negro
Memórias são coisas estranhas. Eu me lembro de, por volta dos seis anos de idade, receber de presente de aniversário os meus primeiros gibis que não eram dos X-Men (ainda falarei desse gibi especial em outra ocasião). Dentre eles havia um gibi que contava uma história muito diferente, com uma Liga da Justiça totalmente diferente de tudo que eu já havia lido até então lutando contra aliens bizarros. E por quinze anos, nunca li a história inteira. Nunca soube o que eram aqueles aliens, qual o motivo daquela liga sem grandes nomes existir e, por fim, qual era o nome daquele gibi.

O tempo passou. E um dia eu me lembrei do nome: "Liga da Justiça: Ano Um". E eu pesquisei e, facilmente até, reencontrei aquela história que sempre me causou dúvidas. E CARAMBA, QUE BOM QUE REENCONTREI.

Escrita por Mark Waid e Brian Augustyn, com arte de Barry Kitson (que começou como desenhista e arte-finalista, mas depois ficou só como desenhista), Michael Bair (não confundir com Michael Bay e que assumiu a arte-finalização da série mais pro final da série), John Stokes e Mark Propst (ambos Stokes e Propst servindo como "tapa-buracos" na arte-finalização), Liga da Justiça da América: Ano Um, é uma aula de como escrever uma boa história de origem para um grupo. Ela estabelece os personagens e suas relações, bem como motivações (embora um dos membros da liga permaneça, propositalmente creio eu, em mistério) e oponentes, tudo de forma não somente competente como também extremamente fascinante.

O mais humano desses heróis é o quanto eles tem dúvidas e medos. Tanto do mundo, quanto de um ao outro.
Assim como muitas outras vezes na história da DC, Ano Um serviu como um retcon, ou seja, uma "reconstrução" da origem da Liga da Justiça. E como todo retcon, serve tanto para revisar, como para inserir novos elementos no passado. Aqui, as mais notáveis e impactantes mudanças são a Mulher Maravilha sendo substituída pela Canário Negro como membro-fundadora, e a ameaça inicial não sendo mais o Starro (que é mencionado, porém nunca mostrado). Aqui, acompanhamos os melhores e/ou mais impactantes momentos do primeiro ano da equipe, lutando principalmente contra a organização secreta conhecida como "Locus", e seus planos malígnos.

A arte é fenomenal, e se mantém incrível através de todas as edições. E isso também se aplica ao roteiro. Waid e Augustyn retrabalham a origem do melhor super-grupo da DC, enquanto mostram o lugar dos seus membros no mundo. Pontos extras para o plot-twist envolvendo o Caçador de Marte, que botam a série toda em perspectiva.

Enfim, é isso. Não quero me estender muito para evitar Spoilers. Leia para entender o meu hype!

Antes de ir embora, é importante destacar que no momento nos encontramos em meio a uma pandemia global, e medidas estão sendo tomadas para evitar o pior cenário. Nós do Hero Strike esperamos que estejam todos bem e pedimos que sigam as medidas da OMS para sairmos deste momento agoniante o mais rápido o possível. Então, até lá, vamos ler gibis, ver animes e séries, e aproveitar o tempo que temos em casa!

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Texto escrito por Mathias.

Batalhas em grupo são sempre a especialidade do Flash!
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Ah, você ainda está aqui?

Bom... Olá! Fazem 17 anos que eu consumo quadrinhos de alguma forma. Eu leio quadrinhos a mais tempo do que compreendo o que quadrinhos são. Sinceramente, me sinto feliz por tudo isso. Comecei a ler com gibis, comecei a querer desenhar por conta deles também. Conheci pessoas e fiz amizades forjadas por quadrinhos e sua cultura.
Não acho que "nerd" é a categoria exata pra me qualificar. Quadrinhos são muito além disso, e mesmo quando saem das páginas, quadrinhos são especiais. É só parar e olhar as quantidades absurdas de adaptações em formato de série ou filme, ou desenho, que gibis tomaram nos últimos anos, e o quanto essas adaptações mudaram a cultura pop mundial.
Muito obrigado por ler até aqui. Eu não tenho uma grande mensagem ou objetivo. Só queria falar um pouco sobre um gibi que realmente me afetou muito, e falar sobre como tudo isso... Existe.
Ah sim, semana que vem vou começar a falar de uma fase muito boa de um personagem que eu realmente não gosto. Fiquem ai com o teaser e tentem descobrir qual o personagem que estou falando nos comentários!

Conseguem adivinhar de qual personagem falarei semana que vem?

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