Primeiras Impressões: The Owl House


Emplacando um sucesso de bilheteria após o outro nos cinemas, a Disney conta também com uma divisão menos badalada e, por muitas vezes, mais inspirada: sua divisão de animações para TV. Nos dando grandes sucessos super criativos como Phineas e Ferb, Gravity Falls e Star vs. As Forças do Mal, a Disney Televison Animation se destaca em seu meio pelas suas tramas bem elaboradas e personagens marcantes, mas que não duram muito (tirando Phineas e Ferb). Como nem só de Frozen e Toy Story vive a gigante do entretenimento que quase detém o monopólio do mercado, The Owl House, sua mais nova série animada para TV foi lançada e no texto de hoje direi minhas primeiras impressões sobre!

Luz é uma garota humana que não se encaixa e, por isso, é mandado pela mãe a um "acampamento cai na real". Antes que possa embarcar ao seu temido destino, Luz acaba entrando sem querer no mundo dos demônios, onde conhece a bruxa Eda e seu pet/companheiro King. Juntos eles se opõe a um tirânico regime que prende todos aqueles que não se encaixam, os famosos "weirdos".


The Owl House é uma criação de Dana Terrace, que trabalhou em Gravity Falls e no recente remake de DuckTales, e é uma apaixonada por anime e mangá, como é muito visível pelas grandes influências que sua criação apresenta. A nova aposta do Disney Channel é praticamente uma espécie de isekai, onde Luz vai parar em um outro mundo onde ela pode viver sendo ela mesma.

A narrativa deste primeiro episódio funciona muito bem, tom e ritmo estão na medida. The Owl House não se leva a sério 100% do tempo, assim como não é sem coração e indiferente quanto seus personagens e história. Já o ritmo é acertado em não dar grande enfoque no mundo real, gastando a maior parte de seu tempo no interessantíssimo mundo dos demônios, mas sem perder de vista as relações entre personagens. A propósito, a construção de mundo é ótima, os personagens tem designs distintos, as construções que remetem ao período  medieval com tecnologia sucateada dão ares parecidos com alguns dos melhores mundos de fantasia japoneses.

Os principais personagens apresentados, Luz, Eda e King, são carismáticos e muito interessantes, com meu destaque pessoal a Eda, a Madame Coruja, uma bruxa procurada e cheia de personalidade. A série ainda tem como tema principal a liberdade para você ser quem quiser e que, não importa o quão estranho seus gostos sejam (desde que não sejam criminosos), sempre vão ter outras pessoas que vão compartilhá-los e te apoiar. Weirdos ficam juntos.


Com os já citados destaques narrativos, não posso deixar de me aprofundar no belo visual da série. A construção de mundo já comentei, mas quero falar um pouco mais sobre o design dos personagens e, eles valem destaque. O character design conversa com a era moderna e os elementos fantásticos se entrelaçam com cada individualidade de seus personagens. E o King parece um Cubone.

Em questão de potencial para o futuro, diria que a série tem grandes chances de se tornar um novo hit do Disney Channel. Os designs são agradáveis e "fanartáveis", os personagens tem carisma, o mundo é muito bem construído, a escrita é bem dinâmica e, o tema, muito abrangente e inclusivo. A equipe fez muito bem o dever de casa e criou um ótimo primeiro episódio, prometendo muito para o futuro sem deixar de lado a apresentação inicial.



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Escrito por Thiago Almeida

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