Hollow Knight: básico e profundo

No ano de 2017 duas pessoas australianas que não entendem a diferença entre dormir e trabalhar lançaram um dos melhores jogos do ano. Aclamado mundialmente e com um segundo título da série chegando logo mais (quando? Ninguém sabe. MAS TÁ VINDO. EU SEI QUE ESTÁ), o que torna Hollow Knight tão incrível? Vamos descobrir neste texto! (e não, não é um review completo de Hollow Knight, só vou falar da jogabilidade mesmo, a review completa vai vir com um formato diferente!)

 

Entre neste psot/poço para conhecer mais sobre uma aventura única!


Muitas coisas se destacam em Hollow Knight. O mundo, a trilha sonora, a arte... Mas sem dúvidas o que tornou Hollow Knight o sucesso que o jogo virou foi a jogabilidade. Nenhum jogo com flavour incrível consegue ser relevante se a jogabilidade não for igualmente forte ou pelo menos decente.

Mas, o que torna essa jogabilidade fantástica?

No sentido mais amplo, a gameplay de Hollow Knight é usada ao máximo dentro do jogo. Se você é um conhecedor de jogos de plataforma, muito dificilmente vai encontrar um jogo que não tenha as mesmas mecânicas de HK, mas também vai ser igualmente complicado achar um game que use todas as ferramentas que apresenta de forma tão eficaz. Com pogo jumps, dashs, cancelamento de superdash, pulo duplo... Mesmo em zonas "normais", não é difícil perder a noção do tempo experimentando com as plataformas e descobrindo novos segredos!

Além disso, o combate em Hollow Knight se prova uma grande força. Simples e com potencial, as horas com combate, especialmente as Boss Fights, brilham mais do que o sol. Com uma progressão totalmente não-linear por conta da sua natureza como metroidvania, é impressionante o quão didático as batalhas no jogo podem ser se você prestar atenção.

Inimigos repetem alguns ataques dos bosses de cada área, o que torna cada combate contra boss único, já que cada um tem sua própria arena e movimentos especiais, e completamente justo, já que eles repetem padrões que você já viu e pôde se preparar com antecedência. 

Bom, em sua maioria. Mas para falar mais a fundo, é preciso dar spoilers de lutas específicas. E para evitar que você pegue spoilers sem querer, aqui fechamos a primeira parte do texto! Depois dos agradecimentos, tem o resto do texto, com spoilers!

Obrigado por ler até aqui! O blog anda meio parado, mas nunca morto! Eu preciso agradecer a todo mundo que viu o blog nos últimos meses e até mesmo anos! Chegamos na absurda marca de 22 mil visualizações apenas com um hobbie! O mundo mudou tanto desde que começamos este blog, é insano.

MAS, continuamos e avançamos. Obrigado por tudo! E enquanto está aqui, por que não aproveita e confere o texto de Thiago sobre os quadrinhos de Gravity Falls? Ou ainda o nosso texto sobre O Ninguém, de Jeff Lemire, também por Thiago!


O Jardim da Rainha é o limiar para a próxima parte da nossa aventura...

ALERTA DE SPOILERS!

Existe apenas um combate "único" e obrigatório no jogo. E único entre aspas pq, assim como os outros Bosses obrigatórios, este chefão também utiliza alguns padrões (em especial, os golpes com espadas/agulhas). Essa luta é a batalha contra o "Cavaleiro Vazio" e o chefe "final" do jogo. Bom, pelo menos o obrigatório. 

Porém, se você for atrás do "final verdadeiro", você consegue uma segunda luta bem única, que combina sessões de plataforma com uma boss fight inesquecível. A batalha contra a Radiância no reino dos sonhos é absurdamente fantástica, e uma experiência que nunca poderia ser oferecida fora de um jogo. Por mais que ela tenha um ou outro golpe "reciclado" (projéteis em área parecidos com os do Gorb e esferas de energia iguais aos chefes no Santuário das Almas), a implementação desses golpes com as plataformas e os outros golpes criam algo insano.

As outras lutas únicas são opcionais e variam bastante no nível de desafio. Os guerreiros espirituais, os chefes adicionais das DLCs e especialmente os 3 chefes dos primeiros panteões da DLC "Lar dos Deuses" se mostram excelentes desafios opcionais para todos aqueles que querem mais do jogo.

E não só de combate o jogo vive. O Caminho da Dor era sem dúvidas a mais infame das áreas secretas de jogos indies até Celeste aparecer, e ainda assim essa área continua sendo absolutamente fantástica e dolorosa. E a recompensa pela dor e suplício? Um momento tocante da lore que explica de forma sutil um ponto importante da história do jogo. Mas isso fica para outro texto...

 

Assim como no palácio branco, segredos nos aguardam quando falarmos da história deste jogo...

 

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